domingo, 31 de maio de 2009

Nuvem da Infertilidade


"Nuvem da Infertilidade" construída pela comunidade da Associação Portuguesa de Fertilidade. O tamanho das palavras está relacionado com a frequência em que apareceram na pesquisa realizada.

Humanização e Cuidados Paliativos

Doença alguma justifica que aceitemos que um indivíduo conviva com dor ou outros sintomas que possam ser debelados, controlados ou aliviados.Várias instituições de saúde têm investido na formação de equipes multidisciplinares especializadas no controle do sintomas, reconhecendo a multiplicidade de fatores biopsicossociais na etiologia e na manutenção dos sintomas em cuidados paliativos e dor e a necessidade de tratar criteriosa e globalmente o paciente o quanto antes.
A OMS preconizou o efetivo controle da dor e dos sintomas comuns em cuidados paliativos como das mais importantes prioridades no sistema de saúde pública, estimulando que cada governo o inclua no seu sistema de saúde, de modo a aliviar a dor e outros sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, sendo a humanização uma ferramenta mestre para a obtenção do tratamento adequado (WHO, 1999).
A humanização evoca que o alívio da dor e o controle dos sintomas em cuidados paliativos devem começar desde o diagnóstico da doença crônica até a fase avançada.Humanizar é a garantia de atender às necessidades desse paciente; as equipes multiprofissionais reúnem médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e o serviço administrativo (recepção, triagem, segurança e transporte), enfim, todos são importantes para confortar o paciente e seus cuidadores.

Dr. Maurilio Arthur de O. Martins

mais informações:www.praticahospitalar.com.br

segunda-feira, 25 de maio de 2009

convite


A mulher e seu corpo

Apesar do grande reconhecimento da importância dos fatores emocionais nas questões que envolvem o corpo, ainda as questões emocionais da mulher são muitas vezes deixadas de lado, em tratamentos que visam à concepção e gestação de um filho. Há uma necessidade de se olhar a mulher como um todo, destacando a relação das emoções com o corpo, evidenciando o potencial que se encontra dentro dela. Existe uma íntima relação entre a vida emocional e as manifestações corporais permeadas por acontecimentos vitais em sua existência.

Caminhada pela Fertilidade

No próximo dia 21 de Junho, a Associação Portuguesa de Fertilidade (APFertilidade), promove duas iniciativas: a 2ª Caminhada pela Fertilidade (no Parque da Cidade/Porto) e o 4º Encontro Nacional da APFertilidade.
A concentração para a 2ª Caminhada pela Fertilidade faz-se na Entrada Nascente do Parque da Cidade, em Porto, pelas 10h, e seguirá um percurso de cerca de 2000 metros. A todos os participantes será oferecido um Kit-Caminhada, distribuído no local da concentração, onde a APFertilidade manterá uma tenda fixa com informação institucional e atividades recreativas das 10h às 13h. A participação na Caminhada é gratuita, mas exige uma pré-inscrição, por razões logísticas.
Será uma ocasião especial, coincidindo duplamente com a comemoração do Dia Nacional da Fertilidade e do Mês Internacional da Fertilidade. Estas iniciativas têm por objetivo sensibilizar os cidadãos para os atuais problemas de fertilidade e visam promover a saúde reprodutiva em geral.

informações:www.apfertilidade.org

sexta-feira, 22 de maio de 2009

infertilidade feminina



Quando o desejo da maternidade se manifesta na mulher, fazendo com que ela busque a realização do mesmo, somente o bebê pode preencher esse espaço existente em suas vivências. O filho desejado faz com que a mulher se sinta completa e desperte para os sentimentos mais profundos. De uma maneira singular, cada mulher se sente “chamada” à maternidade.
A mulher pode, na gestação do bebê, procurar uma continuação de suas próprias experiências e de sua própria personalidade. Durante o processo de busca pela maternidade, na medida em que não obtém sucesso em engravidar, a mulher vive a impossibilidade de sentir o afeto que permeia a relação entre a mãe e o bebê. A falta do bebê afeta de forma intensa e definitiva esse processo. É um período intensamente marcado por uma questão temporariamente sem resposta: “Será que conseguirei engravidar?”

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Mulher consciente


Dia de combate ao abuso de crianças e adolescentes

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes visa combater o silêncio e a indiferença da sociedade em relação ao tema - influenciados pela cultura de impunidade dos agressores - o que contribui com o ciclo de violação aos direitos das vítimas.
Além de crime e cruel violação dos direitos humanos, os abusos resultam em danos irreparáveis para o desenvolvimento físico, psíquico, social e moral das crianças e dos adolescentes suscetíveis a esse tipo de violência.





Fonte: cancaonova.com

sábado, 9 de maio de 2009

Mãe

Quando a mulher espera um bebê, ela faz parte de um relacionamento com o mesmo que irá espelhar seus desejos, seus medos e angústias. Também sua vida emocional e social, e o confrontamento com a realidade de se ter um bebê para cuidar. Ela é uma mulher em um período singular de sua vida, pois agora ela é mãe.

Felicidade mães!!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Infertilidade

Algumas mulheres percebem a dificuldade em engravidar como :

um momento ruim em um aspecto de suas vidas;

um impedimento em seus projetos de vida;

uma vivência realmente devastadora na sua experiência como mulher;

a impossibilidade de ser mãe, sendo excluída e até impedida de manifestar-se.

Reprodução Humana

Meu irmão enviou-me este artigo polêmico de Luiz Felipe Pondé.
Gostaria de compartilhar afim de que possamos refletir sobre a gravidade do assunto.

Frankensteinianas
Lei aprovada em 2089 tornou crime a reprodução humana não assistida

FAÇAMOS hoje um exercício de ficção. Imaginemos que em 2080 teremos atingido um alto grau de técnicas preventivas de reprodução humana. Teremos separado a reprodução humana (artificial) do ato sexual (prazer). Aí surge nosso articulista imaginário, escrevendo em 2209 sobre este fato, já no passado. O objeto de seu artigo é o um livro de história, lançado em 2209, que narra a "velha" polêmica vivida em 2089. Vejamos."O livro "Pré-História da Reprodução Humana no Brasil", da historiadora Lia Ka, é uma boa chance para conhecermos a história dos biodireitos no Brasil. O foco são as polêmicas ao redor da lei que proibiu a reprodução humana não assistida (natural, como era chamada) no Brasil. Até então, confundia-se sexo com reprodução. Em 2080, iniciou-se no Brasil a campanha conhecida como "direito por mais vida". A "Lei da Reprodução Sustentável", finalmente aprovada em 2089, tornou crime inafiançável a reprodução humana não assistida (ou reprodução ilegítima ou não sustentável, sinônimos na época). Setores biorreacionários (termo comum para quem se opunha a lei) negavam as vantagens evidentes da reprodução programada, além de defenderem o absurdo que era a submissão das mulheres aquele horror das barrigas enormes. Imagens de mulheres assim (as grávidas) é coisa do passado. Quem não tem horror a essas mulheres deformadas? O fato é que já em 2099 o índice de mulheres que ainda desejavam portar barrigas deformadas foi reduzido a 3,5% da população reprodutiva. Quando os primeiros índices surgiram na China apontando para a superação definitiva da reprodução não assistida, os setores bioprogressistas se organizaram. O movimento por "mulheres-sem-barriga" e por "bebês biossaudáveis" ganharam espaço entre nós, até que conseguimos proibir qualquer geração fora dos limites dos laboratórios portadores do selo conhecido na época como "biosselo". Uma segunda lei para reprodução sustentável foi aprovada meses depois estabelecendo os critérios para a geração de bebês dentro dos parâmetros de biolegitimidade. A conhecida Escala Feng de legitimação da vida foi aplicada ao Brasil. Em 20 anos, os índices de morte na infância despencaram 78,6%, provando definitivamente a eficácia da reprodução assistida. Foi gerada uma economia de recursos públicos, aplicados a área da saúde, da ordem de 27,5%. Esquemas de controle foram necessários para inviabilizar a reprodução ilegítima, sempre dentro dos limites da lei de qualidade de vida aprovada em 2080. Uma prática que foi largamente estimulada, e que se revelou benéfica para a população, foi o "disk mais vida" facilitando a identificação e neutralização de focos de reprodução ilegítima. Em 2089, ainda era comum se questionar o dado evidente de que a reprodução ilegítima era um alto fator de poluição ambiental e social. Até 2075, os trabalhos de Schultz e Hua quantificando o conceito de poluição social (via a identificação dos índices Lox de inadequação sociofisiológica) ainda não eram aplicados no Brasil. Estes trabalhos mediram, pela primeira vez em 2072, os índices de transtornos familiares, escolares, afetivos, intelectuais e profissionais devido a presença de fatores de inadequação sociofisiológica. Especialmente interessante é o capítulo que aborda as controvérsias ao redor do conceito de embriões sustentáveis (safe babies) x embriões podres (naturais). Cerca de 50 anos foram necessários até a eliminação completa do mercado ilegal de reprodução de embriões humanos podres. Hoje nos preparamos para novo salto na direção da total eliminação da reprodução humana não sustentável: cientistas suecos têm tido grande sucesso na assimilação de compostos de DNA de babuínos em embriões humanos. Segundo pesquisas da Liga Zoe (dedicada aos biodireitos para o aumento da qualidade em reprodução), os "bebês compostos" (como estão sendo chamados) desenvolvem habilidades motoras e cognitivas mais eficazes do que "bebês não compostos" da ordem de 7,7 % no prazo de dois anos. A luta, agora, é para que todos os cidadãos tenham acesso aos embriões compostos." Voltemos a 2009. Qual a moral da história? A moral é que o "tipo" de bebê que você tem hoje nas mãos, um dia, poderá ser um bebê podre. A história "avança", e os conceitos de "doença" e "poluição" também. Você votaria nessa lei?

sábado, 2 de maio de 2009

Filho

“Toda mulher, porque Deus o quis, dentro do coração leva um filho adormecido.”

Gregorio Martínez Sierra